Quantas vezes você acessa o Instagram em um dia? Como se sente postando e rolando os infinitos stories? E quando seu post não recebe a quantidade de likes que você desejava, como você se sente? Em um dia em que a Wi-Fi cai, como você lida? Se você não consegue postar aquela foto que quer tanto, ou atrasa, qual o sentimento? Qual o real valor do seu reels? Quantas perguntas mais para traduzir o fluxo de informação da Internet hoje em dia? Voltemos um pouco. Há décadas atrás, as gerações agora mais antigas viviam sem computador, celular, redes sociais, IAs, nada das inúmeras facilidades que a Internet nos proporciona hoje em dia. A comunicação, assim como muitos aspectos da sociedade, evoluiu muito com o passar do tempo. Não necessitamos mais (necessariamente) mandar cartas para nos comunicarmos com nossos amigos, temos o WhatsApp e o Instagram. Vinis, fitas VHS e até CDs e DVDs já caíram em desuso. A tecnologia nos proporciona facilidades como os streamings - para que ir no cinema se po
Há algo mágico no audiovisual. Enquanto o teatro registra o momentâneo - não importa se é a mesma peça, o mesmo elenco, o mesmo figurino, cada performance será única - a imagem congela o tempo. Ao assistirmos a um filme, aquele filme nunca vai mudar. Ao tirarmos uma foto, aquela foto nunca vai mudar. Isto por si só já influencia a experiência de consumir a arte e nossa relação com ela. E indo além da arte, quem nunca tirou uma foto de um momento especial e a revisitou em momentos futuros? Aquele sentimento de nostalgia e carinho, de que, não importa o que tenha acontecido depois, aquele momento está congelado em sua frente, seja na sua rede social, em mídia virtual ou física. (Crédito: Divulgação - Gaumont) Betty Blue é um filme francês de 1986, um filme cult que marcou sua geração. O enredo é simples: Zorg e Betty são um casal jovem na casa dos 30 anos que vivem sua juventude. A história acompanha o período em que estiveram juntos, começando após uma semana de terem se conhecido e seg