Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2020

Enola Holmes (2020)

Sherlock Holmes é, sem sombra de dúvida, um dos maiores personagens da literatura. Sherlock já ganhou inúmeras adaptações para o cinema e a televisão, mais notavelmente os filmes de 2009 e 2011, com Robert Downey Jr., e a série da BCC, com Benedict Cumberbatch. Uma nova visão do personagem - ou melhor, de sua família - foi apresentada pela autora Nancy Springer, que em 2006 lançou o primeiro volume de uma série de livros sobre Enola Holmes, irmã de Sherlock, o qual foi recentemente adaptado em um filme pela Netflix. Enola Holmes (2020) Enola é uma garota de 16 anos recém feitos que vive com sua mãe, Eudoria, até que esta desaparece misteriosamente. Isso faz com que seus dois irmãos, Mycroft e Sherlock Holmes, voltem para casa. Enola fica sob tutoria de Mycroft, que insiste em levá-la para um internato de mulheres, devido a seu comportamento transgressor para a época. A garota então foge de casa e vai em busca da mãe por conta própria, conhecendo no caminho um marquês britânico foragido

Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020)

Conheço pouco da filmografia do Charlie Kaufman. Assisti somente à Sinédoque, Nova York (minha primeira crítica aqui no blog) e Anomalisa, mas já digo seguramente que é um dos meus cineastas preferidos. Vamos falar então de seu novo filme, uma produção densa e reflexiva que fala, mais que tudo, sobre términos. Antes que tudo acabe, vamos falar sobre: Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020) A história gira em torno de um casal. Eles se conheceram há 6 meses, e estão indo até a casa dos pais dele. É a primeira vez que Lucy (mais adiante comento a respeito do nome dela) vai lá, mas durante o trajeto de carro um pensamento vem à sua mente - ela pensa em acabar com tudo. Ir adiante na sinopse iria adentrar em território de spoilers, mas o filme de Kaufman está longe de ser apenas uma obra sobre término de relacionamento. Pelo contrário. A viagem toma ares melancólicos e oníricos, e o senso de realidade se distorce, trazendo simbolismos sobre a relação dos dois, ela mesma e até sobre a vida

O Diabo de Cada Dia (2020)

A Netflix tem dividido muito as opiniões nos últimos tempos. Entre vários títulos polêmicos (vide 365 DNI e Cuties), muitos filmes e séries originais surpreendentes estão entrando no catálogo. É o caso de O Diabo de Cada Dia, suspense policial com um elenco espetacular que facilmente é uma das melhores produções da Netflix. O Diabo de Cada Dia (2020) O Diabo de Cada Dia acompanha a vida de Arvin e Lenora, dois jovens que passam por experiências traumáticas quando criança e, após perderem os pais, são adotados pela mesma família. Ao mesmo tempo, um policial corrupto, Lee, vive uma relação complicada com sua irmã, que esconde um macabro negócio com seu marido envolvendo fotografias e assassinatos. Os personagens se cruzam no percurso da história, em uma narrativa não linear permeada de violências de todo tipo. O grande destaque do filme são as atuações, especialmente a de Tom Holland, talvez sua melhor atuação até então. É um papel muito difícil, e Holland imprime a intensidade e a raiva

Power (2020)

O cinema, antes de qualquer coisa, é entretenimento. Recomendo sempre a todos assistirem aos filmes antes de ler a crítica, ou não levarem a crítica em consideração direto. Da mesma maneira, uma questão relativa é o gosto - todo mundo tem aquele filme ruim que gosta, não? Afinal, gosto não define qualidade, e não há problema nenhum nisso. Dito isso, vamos falar de um filme que entrou recentemente no catálogo da Netflix e que, mesmo não sendo um primor em todos aspectos, possui elementos bem interessantes. Power (2020) Power nos apresenta a uma nova droga, chamada Power, que concede super-poderes a quem a consome, mas somente por 5 minutos. Nesse contexto, um homem misterioso chamado Art está atrás do responsável pela produção, e em seu caminho cruza com Robin e Frank - respectivamente, uma garota que trafica a droga e um policial que a consome no trabalho. Os três então irão contra o sistema, e na contramão das desigualdades sociais (infelizmente) vigentes em New Orleans, e no mundo. A